O filme Avatar: Fogo e Cinzas consegue trazer um deleite visual e com excelentes cenas de ação que garantem o puro entretenimento do público ao assistir. Infelizmente a falta de criatividade de história em seu roteiro é o que deixa o filme desinteressante.
| Recorte de pôster de Avatar: Fogo e Cinzas - Divulgação / Disney |
Com mais de 3 horas de duração, o terceiro longa da franquia conseguiu melhorar mais os gráficos e a fotografia comparado ao filme anterior que já era um absurdo de tão grande. Além disso, conseguiu ampliar a mitologia dos N'avi e trabalhou muito os temas família e fé. Temas esses que são trabalhados durante as suas 3horas e 18 minutos.
A mesmice como mencionada no título é referente que temos mais o conflito entre os N'avi e os humanos (vistos nos dois filmes anteriores), com aquele adicional a mais que seria a entrada do povo dos Cinzas. Povo esse que será rival do núcleo dos personagens principais liderados por Jake Sully (Sam Worthington).
| Sam Worthington como Jake Sully no filme Avatar: Fogo e Cinzas - Divulgação / Disney |
Ou seja, é um clichê épico. Isso significa que de novidades exploram poucas coisas como a ampliação da mitologia de Pandora e os diferentes cenários onde se passam. Clichê por conta que os conflitos com os humanos já é algo estabelecido nos capitulos anteriores, a diferença que colocam o quão isso pode ser épico. Especialmente nas cenas de ação, efeitos e fotografia.
| Oona Chaplin como Varang em trailer de Avatar: Fogo e Cinzas - Divulgação / Disney |
Ao que tudo indica em pôsteres e nas expectativas é que esse povo serão os vilões da história. Infelizmente essa expectativa é quebrada para ser sobreposta por outros núcleos e surpresas que já vimos acontecer nos primeiros filmes lançados da franquia. Deixando a sensação de decepção ao assistir.
Os dramas pessoais envolvendo o núcleo principal a princípio parece ser interesse em seu início, infelizmente acabam alongando até demais para explicar o que aconteceu entre o segundo longa e o terceiro, ficando muito monótomo e diminuindo no que seria a parte da ficção científica, para sabermos mais os conceitos por trás da ciência usada nessa sequência e também aprofundar em pequenos detalhes da mitologia dos N'avi e suas diferenças de crenças. Deixando mais apresentado como é a cultura dos diferentes povos.
Concluindo... Essa sequência consegue melhorar tudo em qualidade técnica comparado ao segundo filme lançado. Infelizmente se prende a um roteiro já manjado. Ao mesmo tempo expande (mesmo que por alguns detalhes) a mitologia desse universo e consegue se manter épico nas cenas de ação. Assim como deixou a desejar o excesso de dramas pessoais que joga a imersão um pouco pra baixo.
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