ATENÇÃO: SPOILERS DE THUNDERBOLTS* (2025), POSSÍVEIS SPOILERS DE QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS (2025) E VINGADORES: DOOMSDAY (2026)
Eu queria escrever um texto sobre minhas reações perante a obra que foi Thunderbolts*, filme mais recente da Marvel Studios, dirigido por Jake Schreirer (Treta; Cidade de Papel; Skeleton Crew) e lançado no começo deste mês de Maio, mas agora que a própria Marvel decidiu soltar ao mundo o título oficial do filme, o coelho saiu da cartola e o truque de mestre do filme se perdeu por completo nem mesmo uma semana depois dele estrear nos cinemas.
Claro que, com isso, eu não quero deixar de incentivá-los a ver o filme nas telonas, já que Thunderbolts* é extremamente divertido e tem um devido peso emocional para seus personagens - tanto os antigos, como John Walker (Wyatt Russell) e Yelena Belova (Florence Pugh), quanto para o novato Robert Reynolds, ou Bob (Lewis Pullman) - e merece o reconhecimento que recebeu nos últimos dias como um dos melhores lançamentos da empresa nos últimos anos. Portanto, sabendo do spoiler ou não, veja o filme nos cinemas!
Com isso em mente, vamos falar da conclusão deste capítulo recente do MCU e o que isso pode gerar para os futuros filmes dos Vingadores - e para a equipe recém-formada dos Novos Vingadores, que é constituída pelos 5 heróis sobreviventes do filme: Agente Americano (Walker, interpretado por Russel), Viúva-Negra (Belova, interpretada por Pugh), Fantasma (Ava Starr, interpretada por Hannah John-Kamen), Guardião Vermelho (Alexei Shostakov, interpretado por David Harbour) e o Soldado Invernal (Bucky Barnes, interpretado por Sebastian Stan).
Resumindo o final do filme, depois do ataque inesperado do Sentinela (Bob, interpretado por Pullman) e de sua transformação aterrorizante na entidade Vácuo, Nova York começa a ser dizimada pela escuridão e os 5 heróis travam uma profunda batalha com seus próprios pesadelos, se unindo no final para salvar os cidadãos americanos e trazer alguma paz de espírito para Bob, que aparentemente conclui sua jornada do filme ao reprimir seus poderes e voltar a ser apenas “o Bob”, sem ser o Sentinela e/ou o Vácuo.
Após o caos, eles tentam acabar com a vilã principal do filme, Valentina Allegra de Fontaine (interpretada por Julia Louis-Dreyfus), que usufrui da aparição pública dos heróis para anunciar que ela controlava tudo por debaixo dos panos e que isso era o seu presente para o mundo: uma equipe de super-seres humanos que formaria a próxima geração dos Vingadores. Presos contra a parede e confrontados com a pressão pública, a equipe aceita a derrota na batalha, mas clamam a vitória na guerra ao confirmar para Valentina que, sendo os portadores da verdade por trás de seus esquemas perversos, eles estão no controle dela.
Na segunda cena pós-créditos, que foi confirmada como obra dos próprios irmãos Anthony e Joe Russo (diretores de Vingadores 3 a 6 - Guerra Infinita, Ultimato, Doomsday e Guerras Secretas), a equipe se reúne no seu novo quartel-general (que ainda deve ser a Torre dos Vingadores) 14 meses depois dos acontecimentos do filme. Em meio à essa cena, que nos apresenta um novo design dos personagens para Vingadores: Doomsday (2026), temos 4 revelações importantes:
1- O Capitão América (Sam Wilson, interpretado por Anthony Mackie) está processando a nova equipe pelo uso do nome Vingadores, o que está causando uma rivalidade entre ele e seu colega Bucky - e gera uma estúpida ideia por parte de Alexei de mudar o nome da equipe para Vingadorez, possivelmente burlando os processos. Isso também pode comprovar que, no final de Capitão América: Admirável Mundo Novo, Sam estaria mesmo criando uma nova equipe dos Vingadores, com a ajuda do Falcão (Joaquim Torres, interpretado por Daniel Ramirez);
2- Bob ainda está com a equipe, mas acredita que liberar os poderes do Sentinela pode trazer o Vácuo de volta, então ele está vivendo sua vida pacificamente ao lado dos novos amigos enquanto cuida da equipe e de sua base de operações - o que pode muito bem mudar nos próximos filmes;
3- Yelena menciona que, por causa das intervenções de Sam na equipe - alegando novamente que ele já pode ter formado outro time dos Vingadores - algum tipo de crise está acontecendo no espaço sideral, da qual eles não estão sendo informados. Isso pode significar que algum ser intergaláctico pode estar vindo para enfrentar a equipe no futuro, colocando em risco a segurança do planeta;
4- No final da cena, os sistemas de rastreamento da base avisam da chegada de uma nave espacial tripulada, não-identificada - e acima de tudo, extra-dimensional. Ao analisarem as imagens dos satélites, a equipe vê a chegada da nave do Quarteto Fantástico na atmosfera da Terra (acompanhada da nova música tema da equipe, composta por Michael Giacchino e presente em todo o conteúdo de divulgação do filme Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, que chega no mês de Julho).
Esses quatro acontecimentos do final do filme podem nos dar pistas essenciais para o começo de Doomsday - e a conclusão da narrativa do Quarteto Fantástico durante seu primeiro longa dentro do MCU, já que a chegada da equipe à deriva no espaço mais do que auxilia na confirmação da teoria principal que circula entre os fãs: de que o quarteto não conseguirá impedir Galactus (interpretado por Ralph Ineson) e a iminente destruição de seu planeta, fugindo para uma outra dimensão e pedindo pela ajuda dos “novos” Maiores Heróis da Terra.
A questão da ameaça espacial mencionada por Yelena também pode apontar para a chegada do Devorador de Mundos, já que diversas teorias apontam que Galactus seja um ser multidimensional que pode viajar livremente no multiverso, como os Vigias (tipo Uatu, de What If…?, interpretado por Jeffrey Wright). Outra suposta situação que essa “crise” pode causar seria um futuro anúncio de que os novos Guardiões da Galáxia podem voltar à ativa - o que seria meio chato sem James Gunn no controle, mas sabendo que os irmãos Russo já trabalharam com a equipe em Guerra Infinita, essa poderia ser uma solução interessante para os próximos anúncios de atores confirmados no elenco de Doomsday.
Entretanto, diferente desses primeiros dilemas apontados (a chegada do Quarteto e a crise espacial), certamente o debate mais interessante a ser feito para o futuro da saga é o futuro dos próprios Vingadores - e no caso, das duas equipes divergentes. Concluindo que todos os “Thunderbolts” foram anunciados na livestream de Doomsday (dando o spoiler de que eles já sobreviveriam ao filme antes de seu lançamento), pode-se justificar que os heróis restantes anunciados para o filme e que fazem parte do universo principal sejam os demais integrantes da segunda equipe dos Vingadores: Capitão América, Falcão, Thor (Chris Hemsworth), Pantera Negra (Letitia Wright), Homem-Formiga (Paul Rudd), Namor (Tenoch Huerta-Mejia), Shang-Chi (Simu Liu), e M´Baku (Winston Duke).
A divisão desses heróis pode levar à uma crise entre os protetores da Terra, principalmente com a chegada do Quarteto para desbalancear as coisas - instigando uma possível batalha entre eles em Doomsday (algo claramente maior do que poderia ter sido em Capitão América: Guerra Civil). A prospecção agora é se essa disputa de identidade e de propriedade intelectual entre os dois times será resolvido de forma pacífica em cena (possivelmente unindo os grupos numa batalha contra os X-Men do universo da 20th Century Fox) ou se a guerra será entre Vingadores, Novos Vingadores, X-Men e Quarteto Fantástico.
Todo esse questionamento misturado com os rumores e as teorias do futuro da franquia pode apontar que a Marvel cansou de criar mistério e já decidiu jogar as suas cartas na mesa, preparando todos para o que certamente será uma bomba destrutiva no universo principal e - possivelmente - uma batalha épica de proporções maiores do que Ultimato, onde o Doutor Destino (Robert Downey Jr.) utilizará dessa crise espacial (que pode ser o Galactus ou ele próprio) para jogar as equipes contra si numa adaptação insana do famigerado Battleworld (ou Mundo de Batalha, um universo remendado pela entidade cósmica conhecida como Beyonder nas Guerras Secretas de 2015, montado a partir de pedaços de outras Terras, onde os heróis lutavam entre si - como num battle royale).
Agora a questão a ser debatida é quanto caos isso vai gerar nas telas de cinema: O que essa disputa de nome entre as equipes pode gerar na percepção do público da Terra? Será que teremos uma briga no tribunal, com o Demolidor defendendo um time e a She-Hulk defendendo o outro? Sabendo da chegada do Quarteto, como será que os X-Men vão chegar ao universo principal? Qual será a visão do Loki em meio a esse caos, e o que ele irá fazer para possivelmente confrontar o Destino? Galactus será mesmo um ser multidimensional ou a crise espacial será outra coisa totalmente diferente? Será que todas essas teorias (mesmo que algumas já tenham se provado como concretas) ainda podem ser refutadas nos próximos episódios do MCU?
Estão sabendo que Coração de Ferro chega ao Disney Plus no dia 24 de Junho? Será que ela se envolverá na crise multiversal, ou vai ficar de fora, assim como foi confirmado com o Cavaleiro da Lua? Essas perguntas ainda são relevantes no grande escopo do multiverso daqui pra frente? Cadê o maldito do Doutor Estranho, do Deadpool e dos Eternos? Porque o Homem-Aranha ou o Gavião Arqueiro não ajudaram no ataque do Vácuo em Nova York? Esse texto já não ficou longo demais?
THUNDERBOLTS* está em cartaz nos cinemas;
VINGADORES: GUERRA INFINITA, VINGADORES: ULTIMATO e WHAT IF...?estão disponíveis na plataforma Disney Plus;
CAPITÃO AMÉRICA: ADMIRÁVEL MUNDO NOVO ainda não está disponível em nenhuma plataforma de streaming;
CORAÇÃO DE FERRO chega no dia 24 de Junho, na plataforma Disney Plus;
QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS chega no dia 25 de Julho, nos cinemas;
VINGADORES: DOOMSDAY chega no dia 1º de Maio de 2026, nos cinemas.
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